Captação e armazenamento de água da chuva: solução sustentável para a preservação de um recurso ameaçado

Um dos grandes equívocos cometidos quando se pretende educar alguém sobre a importância da preservação da água é dizer que ela vai acabar. Quantitativamente, a água da Terra permanece na Terra graças ao ciclo hidrológico, no qual a substância transita no espaço devido às transformações físicas pelas quais passa. O que de fato define a disponibilidade hídrica superficial são fatores como índices de precipitação e sua regularidade, temperatura, capacidade de armazenamento da água no solo e subsolo, entre outros, e a qualidade da água, que deve ser adequada e segura para o consumo.

Em decorrência dos múltiplos usos aos quais é submetida pelas populações humanas, os poluentes adicionados à água tem se tornado cada vez mais diversificados e grande parte deles chega aos corpos hídricos devido à fontes pontuais e difusas e à defasagem na rede de coleta e  tratamento de efluentes, que é realidade em muitos municípios brasileiros. Ano após ano temos constatado uma redução gradativa dos mananciais adequados ao consumo humano e, neste cenário, todas as formas de preservação e uso sustentável da água são fundamentais. A captação e armazenamento da água da chuva em cisternas para reuso são uma prática que contribui expressivamente com a preservação deste recurso tão fundamental e igualmente ameaçado.

Panorama da qualidade dos mananciais no Brasil e a necessidade de preservação da água potável

De acordo com a Conjuntura dos Recursos Hídricos Brasil 2019, um informe anual publicado pela Agência Nacional de Águas (ANA), a proporção de corpos hídricos com boa qualidade em 2015 era de 69,3%, sendo que em 2013 a proporção estava em 73% e em 2014 de 71%. Paralelamente, dados de 2018 do      SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) apontam que apenas 46,3% do esgoto gerado foi efetivamente tratado naquele ano. Estes dados do SNIS referem-se ao esgoto sanitário, portanto ainda temos que adicionar na conta da poluição dos corpos hídricos os efluentes industriais, os poluentes oriundos do escoamento da chuva no solo contaminado, os resíduos sólidos dispostos irregularmente nos cursos d’água entre tantas outras fontes de poluição difíceis de monitorar.

Dado este cenário de comprometimento da qualidade de nossas fontes de água e, também, os múltiplos fatores que definem a disponibilidade hídrica superficial, discutida no artigo sobre estiagem, nos convencemos cada vez mais da importância da preservação deste recurso essencial. Enquanto cidadãos usuários temos responsabilidade compartilhada na boa gestão e preservação da água. Saiba como:

Captação e armazenamento de água da chuva: solução sustentável

A captação e armazenamento de água da chuva são medidas que reduzem a demanda do usuário por águas de fontes naturais, tendo impacto ambiental e econômico muito positivos. Se analisarmos os usos múltiplos da água em nosso dia a dia percebemos que muitas atividades poderiam ser realizadas com água de reaproveitamento, poupando a água potável proveniente de mananciais de boa qualidade para que seja utilizada prioritariamente para fins de consumo direto.

Imagine que, para chegar em nossas torneiras, a água é captada em um corpo hídrico de boa qualidade, passa por uma estação de tratamento de água para ser enquadrada no padrão de potabilidade exigido para consumo, e enfim, é enviada por um sistema de distribuição. Considere que todo esse processo envolve custos monetários e ambientais que recaem sobre todos nós usuários. Agora reflita sobre o fato de usarmos essa água, com tanto valor agregado – e tão rara para uma grande parcela da população brasileira – para esvaziamento do vaso sanitário de nossa casa. Ou ainda para lavar pisos e calçadas, carros, entre tantos usos que não dependem de água potável.  Faz sentido para você?

Para quais finalidades a água da chuva pode ser utilizada?

A água da chuva é recomendada para usos não potáveis. No caso do uso doméstico, comercial ou industrial, ou até mesmo para fins de uso em áreas públicas, ela poderia ser aplicada para lavagem de pisos, limpeza em geral, rega de jardins e plantações, descarga em bacias sanitárias e, em caso de interrupção no abastecimento ou escassez hídrica, podem ainda ser utilizada para banho, lavagem de roupas e louças. Para consumo, higienização e preparo de alimentos, sempre deve ser utilizada a água fornecida pela rede de abastecimento, pois nela o padrão de potabilidade é garantido.

Uma observação cabível neste ponto é que, não ser potável, não significa que a água da chuva deva ser utilizada sem qualquer tratamento. Uma das premissas para a reutilização da água da chuva é garantir a segurança do usuário. Quando precipita, sobretudo em áreas urbanas, a água da chuva carrega consigo poluentes atmosféricos e, também, aqueles presentes nas folhas das árvores, telhados e, por fim, no chão. Por isso, há uma série de recomendações para que, ao adotar um sistema de captação de água da chuva, o usuário o faça de forma segura.

Como montar um sistema de captação de água da chuva?

O projeto de um sistema de captação e armazenamento de água da chuva vai variar conforme o local, o objetivo de uso da água, o orçamento disponível para o sistema entre outros fatores. O sistema pode ser incluído no projeto de uma obra nova, podendo assim ser dimensionado em detalhes e com toda a infraestrutura necessária para atender à demanda do usuário. No caso de imóveis já existentes, o projeto deverá se adequar à estrutura do prédio, considerando a carga da cisterna, o ponto de coleta e a forma de distribuição dessa água para reuso.

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) em seu manual para captação emergencial e uso doméstico de água da chuva elencam três aspectos fundamentais que devem ser estudados e assegurados. São eles:

  1.       A água coletada deve ser filtrada para que os resíduos trazidos pela chuva sejam removidos;
  2.     A primeira água da chuva deve ser descartada, uma vez que nem todo resíduo é eliminado em filtros simples;
  3.     A água deve ser armazenada em cisternas ou caixas d’água tampadas para garantir que nenhuma outra contaminação externa ocorra.

Uma das formas mais usuais de coleta é através de calhas que canalizam a água que escoa no telhado dos imóveis. Todo o sistema de filtração, seguido de reservatório de descarte e cisterna para armazenamento, e ainda a rede de distribuição da água da chuva serão mais ou menos complexas a depender do interesse e do capital disponível para investimento. O recomendado é que, após a filtração, a água recebe uma dosagem de cloro para que sejam eliminados microrganismos que possam se proliferar na água e oferecer algum risco à saúde. A regularidade da higienização da água vai depender de quanto tempo a água permanecerá armazenada.

Um cuidado especial deve ser tomado com relação ao reservatório em si. Ele pode ser uma cisterna ou uma caixa d’água convencional, obrigatoriamente estanque, com tampa, resistente ao peso da água e de material atóxico. Todos esses atributos são encontrados nos reservatórios de fibra de vidro da Isofibra.   

Para um consumo de água sustentável em sua residência, empresa ou espaço público, conte com os sistemas de captação de água da chuva da Isofibra.

Quais são as etapas básicas do tratamento de efluentes?

Como já discutimos em outros artigos do Blog, existem inúmeros sistemas e tecnologias de tratamento de efluentes disponíveis na literatura e no mercado. A escolha do sistema ideal sempre dependerá de uma análise individualizada de cada efluente, do contexto em que é gerado, das exigências legais, entre outros aspectos. No entanto, para compreendermos o funcionamento básico de um sistema de tratamento de efluentes, vamos falar sobre as etapas básicas do tratamento e suas contribuições na obtenção da qualidade final da água.

De acordo com Marcos Von Sperling, uma grande referência em estudos de saneamento no Brasil, para planejar a implementação de um sistema de tratamento de efluentes devemos avaliar três aspectos cruciais: os estudos de impacto do efluente tratado nos corpos receptores, os objetivos do tratamento e o nível de tratamento necessário, bem como a eficiência de remoção de poluentes esperada. Podemos compreender a estrutura de um sistema de tratamento de efluentes através de quatro níveis – tratamento preliminar, primário, secundário e terciário. Vamos nos aprofundar um pouco mais para compreender quais os objetivos de cada um deles.

Tratamento preliminar

O tratamento preliminar tem como objetivo remover do efluente todos os poluentes mais grosseiros, como areia, pedras e materiais indesejáveis de maiores dimensões. Caso não sejam removidos logo na entrada, esses materiais podem prejudicar a qualidade do tratamento, bem como a estrutura mecânica da estação, como as tubulações e bombas, incorrendo em prejuízos para o operador e para o corpo receptor do efluente tratado.

A remoção de sólidos grosseiros é normalmente realizada por grades ou telas, nas quais ficam retidos os sólidos com dimensões maiores do que o espaçamento entre as grades ou da malha da tela. É, portanto, uma etapa de tratamento física, sendo necessário realizar a limpeza periódica da grade de forma manual ou mecanizada.

O efluente segue ainda com pouco de materiais indesejáveis (grosseiros de maior densidade) é removida na sequência, em desarenadores. São tanques nos quais o efluente flui horizontalmente, e a areia sedimenta devido à sua maior densidade, depositando-se no fundo. A remoção deste lodo garante também a proteção das estruturas mecânicas subsequentes, reduzindo a ocorrência de obstruções e abrasões de equipamentos, entre outros problemas.

Tratamento primário

Assim como o tratamento preliminar, o tratamento primário também é realizado através de processos físicos podendo, no entanto, ser aprimorado através de coagulantes e polímeros, o que configuraria um tratamento físico-químico. Neste nível, o objetivo é remover os sólidos suspensos sedimentáveis e parte da matéria orgânica suspensa no efluente, reduzindo a carga orgânica que seguirá para o tratamento secundário que é mais complexo e mais especifico.

O tratamento secundário consiste basicamente em um tanque de sedimentação, que pode ser circular ou retangular, mas que depende de um fluxo lento de entrada do efluente para que os sólidos suspensos, coagulados ou não, possam sedimentar até o fundo do tanque. O sólido sedimentado, chamado de lodo primário, deve ser removido e digerido. Outra opção são os chamados tanques sépticos, nos quais o lodo sedimenta e permanece por alguns meses sofrendo digestão anaeróbia.

Nesta etapa também são removidos óleos e graxas que permanecem na superfície do líquido e que prejudicam o tratamento secundário.

 Tratamento secundário

O tratamento secundário possui uma complexidade maior que as etapas anteriores. Tanto é que ele pode ou não ser precedido do tratamento primário. Nele objetiva-se remover sólidos não sedimentáveis, matéria orgânica suspensa fina, bem como a matéria orgânica solúvel, alguns nutrientes como fósforo e nitrogênio, e também boa parte dos patógenos presentes no efluente. Por essa razão, usualmente são empregados sistemas de tratamento biológicos nesta etapa.  

Tratamentos biológicos baseiam-se no metabolismo de microrganismos para degradação e remoção da matéria orgânica do efluente. Bactérias, algas, fungos e protozoários utilizam a matéria orgânica como alimento produzindo, a partir dela, novos indivíduos, bem como eliminando água e gás carbônico, entre outros gases.

Existe uma enorme variedade de sistemas de tratamento secundários, sendo bastante comuns os sistemas de lodos ativados, os reatores anaeróbios, lagoas de estabilização, reatores de biofilme aeróbio, disposição no solo, entre tantos outros. Cada sistema terá muitas variáveis a serem estudadas e projetadas a partir das características do efluente a ser tratado.

Tratamento terciário

Por fim, o tratamento terciário possibilita a remoção de poluentes específicos, como substâncias tóxicas e não biodegradáveis, ou ainda patógenos de difícil remoção, metais e aqueles poluentes que porventura não tenham sido completamente eliminados no tratamento secundário. É um tipo de tratamento raro em países em desenvolvimento, mas necessário quando se tem uma exigência maior de qualidade para disposição final do efluente, ou ainda para fins de reuso. Tipos de sistemas terciários de tratamento são a adsorção em carvão ativado, osmose reversa, eletrodiálise, filtração, troca iônica entre outros.  

A Isofibra fabrica ETEs sob medida para atender as necessidades de cada cliente. Entre em contato conosco e conheça nosso catálogo de produtos para tratamento de efluentes.

Quais as vantagens em utilizar uma estação de tratamento de efluentes feita de fibra de vidro?

A Isofibra é uma empresa catarinense especializada na fabricação de produtos em fibra de vidro destinados a diversas áreas do saneamento. E é na matéria-prima utilizada que se encontra o grande diferencial da marca. Conheça um pouco mais a respeito da fibra de vidro e descubra por que é tão vantajoso adquirir uma estação de tratamento de efluentes da Isofibra.

 

O que é a fibra de vidro?

A fibra de vidro, também conhecida como Fiberglass ou Plástico Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV) é um compósito formado pela mistura de um polímero, em geral um poliéster insaturado, com um reforço de vidro que, neste caso, é produzido em finos filamentos, de diâmetro entre 5 e 20 microns. O termo fibra de vidro pode, portanto, referir-se tanto à própria fibra quanto ao compósito final.

Neste compósito as fibras de vidro são responsáveis pela estrutura, resistência e estabilidade do material. Os filamentos são produzidos através da passagem do vidro derretido a 1600°C através de uma placa de platina perfurada com o diâmetro desejado, sendo rapidamente resfriado. O processo é capaz de produzir até 3000 metros por minuto de fibras de vidro que, pela sua característica flexível, é comercializada em mantas, tecidos, fitas ou cordéis.

 

Quem inventou a fibra de vidro?

A primeira patente registrada para a produção de fibras de vidro data de 1880, em nome de Hermam Hammesfahr, que produziu roupas com o material. A produção em larga escala, no entanto foi descoberta acidentalmente por Dale Kleist, pesquisador na Owens-Illinois Glass Company, em 1932. Pesquisando formas de selar blocos arquitetônicos a partir do derretimento e pulverização de vidro, Kleist acidentalmente produziu finos filamentos com o material. A técnica foi refinada, patenteada e iniciou sua produção comercial em 1938 pela Owens-Corning Fiberglas® Corporation.  

A utilização destas fibras de vidro associadas a resinas foi tão transformadora para a indústria que atualmente é amplamente utilizada na indústria aeroespacial, automobilística, na indústria náutica, de infraestruturas, na indústria de recreação e lazer, em usinas de energia, na indústria eletrônica, elétrica e de telecomunicações entre diversas outras.

Quais propriedades tornam a fibra de vidro tão vantajosa?

O grande diferencial dos compósitos de fibra de vidro está no fato de que a união entre os filamentos de vidro e as resinas plásticas produz um material extremamente resistente e de baixo peso. Além disso as fibras de vidro são estáveis, altamente resistentes à tração, flexão e impactos, possuem isolamento térmico e elétrico, são muito resistentes à umidade e à corrosão e não são porosos, o que facilita a manutenção da higiene. Sua fabricação é relativamente simples e possui custos baixos. São muito versáteis, podendo ser moldados em peças complexas, de quaisquer dimensões, de acordo com a necessidade do projeto.

Dadas as características da fibra de vidro, nota-se o quão apropriado é o material para a produção de estações de tratamento de efluentes entre outras estruturas para instalações sanitárias. Considerando que uma ETE trabalha com efluentes e produtos químicos complexos, que podem ser agressivos e corrosivos, é imprescindível que a estrutura da estação seja resistente a longo prazo, característica intrínseca nos plásticos reforçados com fibra de vidro.

 

Estações de tratamento de efluentes da Isofibra

A Isofibra trabalha com soluções customizadas para estações de tratamento de efluentes feitas em fibra de vidro. Partindo da análise detalhada da demanda do cliente, das características do efluente, da área a ser instalada, da vazão de efluente produzida entre outros aspectos, os especialistas da Isofibra elaboram um projeto de estação de tratamento sob medida, feito em fibra de vidro, com um elevado custo-benefício. As estações de tratamento de efluentes da Isofibra podem ser compactas ou modulares e são fabricadas com resinas específicas para cada tipo de produto que irão receber, o que garante a máxima durabilidade da estrutura e a satisfação total dos clientes.

 

A Isofibra é especializada na produção de tanques de fibra de vidro para instalações sanitárias. Escolha aquela que melhor se adéqua às suas necessidades através do nosso atendimento personalizado.

Reservatórios de água são a garantia de abastecimento em situações de estiagem

Bastam algumas horas sem fornecimento de água potável para que grande parte das nossas atividades diárias sejam prejudicadas. Cortes programados no abastecimento para fins de manutenção na rede de distribuição são rotinas comuns em todas as cidades. No entanto, o desabastecimento decorrente de períodos prolongados de estiagem, resultando em escassez hídrica severa, geram estados calamitosos para a sociedade, cenário já vivenciado em diversas regiões do Brasil.

Embora a região do semiárido seja a mais atingida historicamente pela seca, diversas outras regiões foram palco de crises hídricas sérias nos últimos anos, como a do sudeste entre 2014 e 2016. Com as mudanças climáticas e o aumento da temperatura média global, eventos climáticos extremos poderão acontecer com maior frequência, com acúmulo de chuvas em alguns períodos e estiagens severas em outros.

Atualmente todos os estados brasileiros vivenciam, em algumas regiões, a ocorrência de secas ao longo do ano. O fenômeno pode variar de intensidade, de fraca a excepcional, e estes perfis climáticos são constantemente monitorados pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) ou ainda pela Agência Nacional de Águas, através do Monitor de Secas. Esse monitoramento se faz importante para que os conhecimentos técnico e científico subsidiem tomadas de decisão a nível federal, estadual e local, para a mitigação dos efeitos prejudiciais da estiagem sobre a sociedade.  

Em todos os cenários, de pequenos cortes no abastecimento a situações de emergência hídrica, nota-se a importância do armazenamento de água potável para que os usos mais essenciais sejam garantidos pelo máximo período de tempo. A Associação Brasileira de Normas  Técnicas, em sua NBR 5626, contempla a obrigatoriedade de toda instalação predial conter reservatórios de água potável. Segundo a norma, o reservatório deve ter capacidade calculada pelo padrão de consumo no local, garantindo, no mínimo, o necessário para 24 horas de uso em caso de desabastecimento. Entre diversas e detalhadas recomendações, a NBR estabelece que o reservatório deve ser resistente à deformidades e à corrosão, não deve alterar as condições de potabilidade da água como odor, sabor e cor, não deve liberar substâncias tóxicas ou ainda favorecer o desenvolvimento de microrganismos.

Reservatórios de água feitos em fibra de vidro são excelentes opções para o atendimento à NBR 5626, mas também para aqueles que sofrem com estiagens frequentes e desejam garantir o armazenamento de água para uso por tempo mais prolongado. A Isofibra trabalha com reservatórios de água feitos sob medida, que garantem, portanto, o atendimento às necessidades específicas de cada usuário, seja em residências, indústrias, comércio ou para uso público.

As caixas d’água e cisternas de fibra de vidro da Isofibra são leves, fáceis de transportar e instalar. São altamente resistentes à corrosão, desgaste e envelhecimento, o que garante a durabilidade dos produtos. Possuem ainda revestimento antibacteriano atóxico e inofensivo à saúde humana, que ajudam a garantir a preservação da potabilidade da água durante o período de armazenamento.   

Vale ressaltar que toda caixa d’água e cisterna deve ser estanque, com tampas e vedações que impeçam a entrada de partículas contaminantes como poeira, líquidos, insetos e outros organismos que possam comprometer a qualidade da água. Ainda assim, é recomendado que se faça inspeção e limpeza periódicos.

Mais do que uma exigência legal, a instalação de caixas d’água e cisternas representam para o usuário a segurança de que as necessidades básicas de consumo hídrico serão atendidas. Tanto em regiões urbanizadas, em que a demanda por uma mesma fonte hídrica é elevada, quanto em regiões que enfrentam estiagens prolongadas, a população carece de soluções de armazenamento de água eficazes, para que sua subsistência não seja tão duramente afetada em momentos de escassez.

A Isofibra produz reservatórios de água de alta qualidade e produzidas sob medida para sua necessidade. Garanta sua reserva de água. Fale com a Isofibra.

 

Qual o impacto do saneamento na saúde pública e na qualidade ambiental?

Imagine um cenário em que o saneamento básico não existisse. Para isso entenda saneamento como o conjunto de medidas e políticas que visam assegurar o fornecimento de água potável à população, o tratamento dos esgotos domésticos e demais efluentes líquidos e a coleta e gestão dos resíduos sólidos, tanto em áreas urbanas como em áreas rurais, além da drenagem e manejo de águas pluviais urbanas. Elimine todos esses serviços e o que você vê? Se você pensou que ocorreriam graves problemas de saúde pública e ambiental, acertou. O saneamento é responsável pela garantia de ambientes sadios para a população e, por isso, é tão imprescindível para a evolução sustentável das sociedades humanas.

Quais as premissas do Saneamento Básico?

Segundo texto da Lei 11.445 de 5 de janeiro de 2007 , considera-se saneamento básico o “conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de:

  1. a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável (…);
  2. b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários (…);
  3. c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;
  4. d) drenagem e manejo das águas pluviais, limpeza e fiscalização preventiva das respectivas redes urbanas (…);”

No que tange a lei, todas as medidas visam assegurar, entre outros princípios, que estes serviços sejam realizados de forma adequada à saúde pública e à proteção do meio ambiente. São, portanto, serviços essenciais e de direito de todo e qualquer cidadão.  

Quais são as consequências da ausência dos serviços de saneamento nas áreas urbanas e rurais?

Existe uma série de microrganismos, substâncias poluentes e contaminantes que podem ser encontrados na água não tratada, nos esgotos e nos resíduos sólidos, e que podem causar diversas doenças na população. Como num ciclo, o esgoto e os resíduos sólidos não tratados e dispostos inadequadamente contaminam o solo e podem atingir cursos d’água utilizados por populações desabastecidas pelo sistema de água tratada.

Há várias formas de adoecer por meio da água não tratada. Através da ingestão podem ser veiculados microrganismos como bactérias, vírus, protozoários, causadores de doenças como diarreias, hepatite, poliomielite, cólera, entre outras. O contato com água contaminada pode causar leptospirose, esquistossomose e outras verminoses. A falta de água para manutenção da higiene também pode ocasionar doenças como tracoma, piolhos, ascaridíase, entre outras verminoses. E, por fim, a água pode ser o meio de desenvolvimento de vetores de doenças como a dengue, a febre amarela, a filariose, malária e algumas encefalites. A disposição inadequada de resíduos sólidos, como em lixões, também favorece a proliferação de animais vetores de doenças, como ratos, baratas, moscas, formigas entre outros que carregam consigo os microrganismos patogênicos presentes no lixo

Segundo dados de 2016 do IBGE, a cada 100.ooo habitantes, 166,8 foram internados em hospitais devido a doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado.

Panorama do saneamento no Brasil

O Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento – SNIS – é uma unidade da Secretaria Nacional de Saneamento (SNS), pertencente ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Criado em 1996, é o maior sistema de informações sobre o setor de saneamento no Brasil, coletando anualmente os dados junto aos municípios e prestadores de serviços, e disponibilizando diagnósticos completos e interativos para conhecimento de toda a sociedade.

De acordo com a última publicação, referente à coleta de dados realizada em 2018, 83,6% da população brasileira possui acesso à rede de água, valor elevado para 92,8% quando considerada apenas a população urbana. Com relação à rede de esgoto, em 2018 apenas 53,2% da população contou com o atendimento, sendo que apenas entre os habitantes da área urbana esse valor aumenta para 60,9%. A coleta domiciliar de resíduos sólidos é a que possui os melhores indicadores: 92,1% da população total contou com o serviço, e 98,8% na área urbana. Com relação à drenagem urbana, 54,8 % dos municípios possuíam sistema exclusivo para drenagem, 24,8% possuíam sistema misto com esgotamento sanitário e 17,6% não possuíam sistemas de drenagem.

Considerando a importância do tratamento do esgoto para a garantia da salubridade dos ambientes, os dados ficam ainda mais alarmantes. Segundo o SNIS, do total do esgoto coletado em 2018, apenas 46,3% foi tratado. Isso significa que, além do esgoto que sequer foi coletado, o ambiente recebeu ainda mais da metade do esgoto coletado em seu estado bruto, sem qualquer forma de tratamento. A coleta resolveu em partes os problemas do contato direto com o esgoto, mas não resolveu os problemas de contaminação ambiental. Rios e solos contaminados também serão veículo de doenças para a população, uma vez que dependemos  destes recursos ambientais. No que diz respeito ao acesso à rede de água tratada, embora o percentual seja elevado, devemos levar em conta que 16,4% representam 39,4 milhões de cidadãos que não recebem, de forma segura, este recurso essencial para a manutenção básica da vida e da saúde.

Outro dado bastante alarmante é sobre a disposição de resíduos sólidos domiciliares e públicos no solo. O SNIS apresenta que há, ainda, 1037 unidade de lixões recebendo 13% do resíduo produzido no país. São resíduos dispostos diretamente no solo, poluindo e contaminando o substrato, os lençóis freáticos e rios próximos, poluindo o ar e servindo de celeiro para inúmeros vetores de doenças.

O Brasil, em suas dimensões continentais, ainda tem muito o que fazer neste esfera. A infraestrutura de saneamento está diretamente relacionada ao nível de desenvolvimento de um país, devendo estar na agenda de qualquer governo que vislumbre qualidade na saúde pública e proteção ambiental.

  

A Isofibra se orgulha em trabalhar com produtos que visam garantir a saúde ambiental e pública. Conte conosco para fazer parte desta evolução